Deu Dilma.
Seja qual for sua preferência, concordaremos que não foi surpresa para quem acompanhou a campanha desde depois da copa.
Mas, concordaremos também que nem o mais petista dos petistas apostava nela no início do ano. Só o Lula acreditava. Acho que ele acreditava mais no taco dele do que no nome dela... Mesmo assim o fato é que ele estava certo.
25% de gente que decidiu não votar em nenhum dos candidatos (faltando ou confirmando a negativa) e uma outra pá de gente que votou seguindo a escolha de um parente, de um amigo ou qualquer outro que não seja ele.
Que esses mais de 30 Milhões de pessoas passem a se informar, que critiquem ou apoiem o governo, que se faça como melhor entender... Mas que não fiquem apregoando que o país não tem jeito, porque jogaram fora sua única maneira de fazer dar certo, que é votando.
E agora??? O que será que vai acontecer? Questões que ficam no ar:
1) Lula deixará Dilma governar sozinha sem ser o negociador no congresso?
2) Lula controlava os escândalos de governo através de seu inegável carisma com o povo. Dilma conseguirá os mesmos resultados? OU alguém imagina que os escândalos desaparecerão???
3) Fará o PSDB uma oposição mais aguerrida, ou se tornará o novo PMDB, enquanto o PMDB avoluma o PT moderado, enquanto o PT radical mostra as garras?
4) Em se tratando de PT radical, Pallocci e José Dirceu farão parte do governo?
5) Alguma outra força alternativa se erguirá como o PSOL almejava no seu nascer, mas a maioria já apostava natimorto?
Essas questões a gente vai ter as respostas em mais ou menos 1 ano. Mesmo que as respostas nos levem a uma conclusão de que essas questões não fazem a menor relevância, quero revisá-las em um ano mais. Compromisso desse BLOG.
Até lá, como democrata convicto quero desejar a Dilma e a coligação que a elegeu que ela seja bem sucedida e que terminemos esses próximos 4 anos melhores que entramos.
Aos que votaram convictamente em Serra, que sejam bons perdedores e que acompanhem as decisões do governo e da oposição, para que daqui a dois anos, o prefeito seja escolhido de maneira mais segura do que foi a 4 anos atrás e assim sigamos na evolução cívica.